terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Pelotas já tem voluntários da Cruz Vermelha


Cauê Primo

Aconteceu sábado, na cidade de Rio Grande, a capacitação dos novos voluntários da Cruz Vermelha Brasileira (CVB), com a presença do diretor do voluntariado da CVB do Rio Grande do Sul, José Antônio Meister, e do presidente da Cruz Vermelha de Rio Grande, Júlio César Pereira da Silva, alçem de demais voluntários da cidade vizinha. Com o objetivo de reativar a Cruz Vermelha em Pelotas, cinco voluntários pelotenses, Adejar da Costa Júnior, Cauê Primo, Gilberto Vilela, Mara Brum e Tiago Schneid, estiveram no curso para capacitarem-se ao voluntariado da CVB.

A Cruz Vermelha, há mais de um século, dedica-se a proteger a vida e a promover a paz entre os povos, constituindo-se na maior organização humanitária do mundo, presente em 179 países integrada por milhões de membros de todas as raças, crenças e ideologias políticas, unidos por uma causa comum. Atua em tempos de guerra ou de paz, prestam ajuda humanitária às vítimas das guerras, dos desastres e calamidades procurando evitar ou aliviar o sofrimento. Sempre agindo de acordo com os 7 Princípios Fundamentais do Movimento: HUMANIDADE, IMPARCIALIDADE, NEUTRALIDADE, INDEPENDÊNCIA, VOLUNTARIADO, UNIDADE e UNIVERSALIDADE.

Para Meister, o voluntariado é um compromisso com a sociedade, onde voluntário deve cumprir suas obrigações e horários a que se dispôs a fazer. “Se a pessoa assumiu o compromisso de ajudar, um turno por semana, nos programas de ajuda humanitária (alcoólicos anônimos, dependentes químicos, prostituição, prevenção de acidentes de trânsito etc), ela não deverá faltar, pois a CVB tem o compromisso de atendimento aos necessitados. As pessoas não são obrigadas a nada, mas ao assumirem um compromisso deverão cumprir com o que se propuseram”, salientou Joisé Antônio Meister.

O presidente da Cruz Vermelha Brasileira na cidade de Rio Grande, a presença dos pelotenses é muito importante para a integração e a ajuda mutua entre as comunidades. “Tambem estamos reativando aqui em Rio Grande, estamos há uns dois anos adiantados. Tendo outro grupo perto, facilitará em cursos, capacitações e amparo com trocas de informações e dados. Tivemos muito prazer em poder capacitar o grupo de Pelotas”, concluiu Júlio César da Silva.

A meta dos voluntários pelotenses é reativar a entidade no próximo ano, onde a cidade já teve uma célula décadas atrás. Uma das maiores incentivadoras e fundadora foi a Baronesa dos Três Serros, Amélia Hartley de Brito, que doou a primeira ambulância da organização e tinha participação ativa na organização. Se o cronograma for seguido corretamente, a cidade de Pelotas terá brevemente a autorização para funcionamento, dependendo de trâmites burocráticos da sede brasileira no Rio de Janeiro e, porteriormente , Genebra (Suíça) onde localiza-se a sede internacional da organização, para poder atuar na comunidade local.


* Fotos Gilberto Vilela (Giba).