Cauê Primo
Casado e pai de quatro filhos, Valdir Santana Ferreira, 75 anos, trabalhou a vida toda como gráfico, mas agora dedica-se inteiramente à arte, em seu ateliê, ao grupo de artistas plásticos Quilombos Urbanos e à família. Ele começou cedo a trabalhar nas oficinas de um jornal em Pelotas e foi descoberto como artista pelos colegas de serviço.
- Os colegas pediam pra fazer caricaturas deles mesmos e colocavam no mural da oficina do jornal - lembra o artista. Em 1958, um jornalista do próprio jornal fez uma matéria sobre seu talento e, em seguida, foi convidado a fazer o curso de Belas Artes. Depois de ter aulas com professores renomados, entre eles Aldo Locatelli, Antônio Caringi e Bruno Vicentin, formou-se e continuou trabalhando nas oficinas do diário, mas fazia seus trabalhos em casa nos momentos de folga.
Depois de se aposentar, Ferreira trabalhou entre os anos de 1986 e 2000 com escolas de samba e blocos carnavalescos de Pelotas, fazendo carros alegóricos e figurinos, mas parou para dar espaço a outros talentos.
De lá para cá, participa de exposições, porém não gosta de participar de concursos por achar que arte não é feita para competição e passa o dia em seu recanto pintando e recebendo os amigos e artistas.
Recentemente ganhou de presente, de uma filha arquiteta, um livro sobre o pintor surrealista espanhol Salvador Dali que mudou o rumo de sua arte: agora está apostando no surrealismo, mas sempre pintou natureza morta e paisagens, além das esculturas que gosta de fazer.
- Além de ser uma forma de expressão, a arte é um aprendizado - concluiu.
O ateliê de Valdir Ferreira fica na Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira (entre as ruas Rafael Pinto Bandeira e Antônio dos Anjos).
- Os colegas pediam pra fazer caricaturas deles mesmos e colocavam no mural da oficina do jornal - lembra o artista. Em 1958, um jornalista do próprio jornal fez uma matéria sobre seu talento e, em seguida, foi convidado a fazer o curso de Belas Artes. Depois de ter aulas com professores renomados, entre eles Aldo Locatelli, Antônio Caringi e Bruno Vicentin, formou-se e continuou trabalhando nas oficinas do diário, mas fazia seus trabalhos em casa nos momentos de folga.
Depois de se aposentar, Ferreira trabalhou entre os anos de 1986 e 2000 com escolas de samba e blocos carnavalescos de Pelotas, fazendo carros alegóricos e figurinos, mas parou para dar espaço a outros talentos.
De lá para cá, participa de exposições, porém não gosta de participar de concursos por achar que arte não é feita para competição e passa o dia em seu recanto pintando e recebendo os amigos e artistas.
Recentemente ganhou de presente, de uma filha arquiteta, um livro sobre o pintor surrealista espanhol Salvador Dali que mudou o rumo de sua arte: agora está apostando no surrealismo, mas sempre pintou natureza morta e paisagens, além das esculturas que gosta de fazer.
- Além de ser uma forma de expressão, a arte é um aprendizado - concluiu.
O ateliê de Valdir Ferreira fica na Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira (entre as ruas Rafael Pinto Bandeira e Antônio dos Anjos).
* Matéria publicada no site PelotasMais, no dia 22/jan/2010.
** Fotos Cauê Primo.